segunda-feira, 31 de agosto de 2020

DEVOCIONAL: O que é ser um cristão?

“E partiu Barnabé para Tarso, a buscar Saulo; e, achando-o, o conduziu para Antioquia. E sucedeu que todo um ano se reuniram naquela igreja, e ensinaram muita gente; e em Antioquia foram os discípulos, pela primeira vez, chamados cristãos.” Atos 11:25-26

Em Antioquia, na Síria, os discípulos foram pela primeira vez chamados “cristãos”. Talvez tenha sido um tratamento pejorativo, mas o nome se tornou usual. Durante muito tempo, ser cristão era trazer sobre si um risco de morte. No Império Romano, muitos foram lançados aos leões. 

Hoje, inúmeras pessoas são identificadas como cristãs, mas o que isso significa?

1- Ser cristão não é: Ser membro de uma denominação, adepto de uma religião, frequentador de cultos ou simpatizante do evangelho.

2- Ser cristão é: Ter experiência pessoal com Cristo (crer, aceitar e batizar). Andar com Cristo (ter compromisso, ser discípulo, obedecer). Tornar-se semelhante a Cristo (questão de caráter; resultado de andar com ele).

Conclusão: O cristão subirá com Cristo quando ele vier, e viverá com ele por toda a eternidade. Os requisitos para alguém se tornar um cristão são: ser um pecador e querer o perdão e a transformação por meio de Jesus. 

Pr. Cassio Botelho

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

DEVOCIONAL: Jovens Pais

"Filhinhos, eu vos escrevo porque os vossos pecados são perdoados por causa do seu nome. Pais, eu vos escrevo porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevo porque tendes vencido o maligno. Filhinhos, eu vos escrevi porque conheceis o Pai. Pais, eu vos escrevi, porque conheceis aquele que existe desde o princípio. Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o maligno.'"   1ª João 2.12

Quando lemos esse trecho vemos três estágios do crescimento espiritual. Muitos usam esse texto para dizer aos jovens: “Jovens, vocês são fortes!”, porém este texto não fala sobre a idade cronológica, mas sim dos estágios de crescimento espiritual: filhinhos, jovens e pais.

O primeiro estágio é o de “filhinho”. Para poder ser chamado assim, você precisa ter nascido de novo, conhecer o Pai, crer e receber Jesus Cristo como único e suficiente salvador e saber que seus pecados foram perdoados.

O segundo estágio é o de “jovem”: para ser um jovem você deve passar pelas etapas de filhinho, mas não deve parar nelas. Deve crescer em santidade e pureza, sabendo que não somos mais escravos do pecado, sendo assim fortes e vencendo maligno.

O terceiro estágio é o de “pai”: para ser chamado de pai, você precisa ter maturidade espiritual e conhecimento de Deus, conhecer sua soberania e grandeza, e ser constantemente moldado por Ele para ser mais parecido ainda com Jesus Cristo. Além de que, como um pai, você deve gerar filhos e cuidar daqueles que ainda estão nos primeiros estágios.

Devemos passar pelas etapas iniciais da vida cristã, porém precisamos crescer e nos tornar pais, gerando filhos espirituais ,a fim de que o nome de Jesus seja conhecido em toda a terra para que haja salvação, pois essa é nossa missão nessa terra: levar vidas a conhecer Jesus!

segunda-feira, 17 de agosto de 2020

DEVOCIONAL: Você é Feliz?

Mateus 5. 1-11

A confusão de valores impede que as pessoas compreendam a importância que o amor e a compaixão têm em relação à felicidade. Li uma história que exemplifica esse ponto:

“Era uma vez um sábio que vivia em um pequeno vilarejo. Todas as pessoas locais tinham grande respeito por esse homem. Sempre que tinham algum problema iam pedir-lhe conselhos. No decurso de uma de suas palavras, o velho sábio prometeu às pessoas do vilarejo que lhes mostraria o caminho para a felicidade. Então lhes pediu que lhe mandassem um representante, alguém que achassem ser a pessoa mais feliz da aldeia. O povo reuniu-se para debater o assunto e a conclusão foi que a pessoa mais bonita certamente seria a mais feliz. Escolheram, por unanimidade, uma linda jovem senhora e enviaram-na como representante. Ao ver a linda mulher, o sábio voltou as costas. Não proferiu palavra; seu silêncio foi uma negação clara. O povo reuniu-se outra vez. Desta vez concluíram que a pessoa mais rica seria a mais feliz. Escolheram o homem mais rico e enviaram-no ao sábio. Ao ver a segunda escolha, o sábio ficou totalmente desanimado. Começou a andar em direção a um campo, e várias pessoas o seguiram. De súbito, ele parou. Ao lado da estrada, um menino chorava, segurando nas mãos um pardal que morria. 

– Por que choras? – perguntou o sábio. 

Entre soluços e lágrimas o garoto respondeu:

 – Eu estava andando por este campo. Enquanto andava vi este pardal. Está tão mal! Fiz tudo o que pude a fim de conservar-lhe a vida. Mas, ele ainda está morrendo. Um sorriso de compreensão estampouse no rosto do velho. 

Voltando-se para os que o seguiram, o sábio explicou:

– Eis o caminho para a felicidade: compaixão e amor aos outros.”

Vivemos numa sociedade sem amor, sem o toque da compaixão sincera; a família já não tem tanto apreço, parecem pessoas sem raízes que flutuam diante dos problemas, insatisfeitas com a vida. Neste cenário de desilusão, nós precisamos rever o nosso conceito de amor e da compaixão que proporciona felicidade em via de mão dupla.

Pr. Cassio Botelho

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Devocional: A Superação Traz Transformação

Essas duas palavras são fundamentais para a vida de qual-quer pessoa que anda com Deus. Com Ele aprendemos a superar nossas dificuldades, não importa quais sejam, e a cada dia somos transformados de glória em glória, segundo a imagem do Senhor . 2 Coríntios 3.18

   Há uma mulher em especial na Bíblia que mostra bem o que é superar seus medos, superar a pressão da multidão e superar o preconceito. O texto de Lucas 8 nos fala sobre uma mulher que sofria de uma hemorragia fazia 12 anos. Pela tradição da religião judaica, ela era considera-da imunda, e ninguém podia se aproximar. Imagine você o que é sofrer 12 anos com uma doença que afasta as pessoas, enfraquece seu corpo e acaba com todas as suas economias. Ela tinha gastado tudo com diferentes médicos e ninguém conseguiu resolver o problema dela. De repente ela ouve falar de alguém que estava realizando muitos milagres e talvez tenha pensado “essa pode ser minha última chance”.

   Ela saiu ao encontro ao Jesus de quem todos estavam falando. A Bíblia fala que a multidão comprimia Jesus, todos queriam chegar perto dele. Mas, de alguma forma, mesmo estando ela muito fraca por causa do longo tempo perdendo sangue, essa mulher conseguiu vencer a força da multidão e tocar em Jesus. E então, sua vida foi transformada.

   Essa mulher, mesmo sem ter seu nome citado na Bíblia, nos serve de exemplo até hoje. Ela superou as frustrações de tantos anos; superou a fraqueza física; superou a vergonha e o medo de nada dar certo mais uma vez; superou o preconceito.

   Que esse relato seja um motivador para nós superarmos nossos medos e traumas, e caminhar em direção à mudança de vida. Deus nos oferece diversas oportunidades de mudar aquilo que temos medo, e nos oferece companhia durante toda a caminhada. Coragem! Ele está conosco!

 

Pr. Cassio Botelho

segunda-feira, 3 de agosto de 2020

DEVOCIONAL: Como deve ser a vida de um Cristão

“Aquele que diz que permanece nele, este deve também andar assim como ele andou.” - 1 João 2.6

Cristo não é apenas nosso mestre; é também nosso exemplo. Qualquer pessoa que diga que é cristão deve viver como Cristo viveu. Uma das traduções da Bíblia, a tradução Phillips, deixa isso claro: “A vida daquele que professa viver em Deus deve produzir perfeitamente o caráter de Cristo”. Não basta conhecer seus mandamentos e sua Palavra, precisamos também imitá-lo (I Jo2.6; 3.3). Precisamos andar como ele andou. Como Cristo andou?

Ele andou regido pela humildade. Ele se esvaziou a si mesmo. Ele andou em total submissão ao Pai. Ele se Ele andou por toda a parte fazendo o bem e curando os oprimidos do diabo. Andou em amor e perdoou até mesmo os seus carras-cos. É assim que devemos andar, uma vez que o conhecimento de Deus não é apenas intelectual ou emocional, mas sempre nos levará à obediência moral. Concordo com um escritor quando ele escreve: “O cristianismo é a religião que oferece o maior privilégio e também a maior obrigação.”

 No cristianismo, o esforço intelectual e a experiência emocional não são descuidados - longe disso! - devem, contu-do, combinar-se para frutificar em ação moral. Nós não pode-mos permanecer nele, a menos que nos comportemos como ele.

Willam Mcdonald, um estudioso da Bíblia, diz que a carta de primeira João é como um álbum de família que des-creve aqueles que são membros da família de Deus. Nós nos tornamos membros da família de Deus quando aceitamos Cristo como nosso Senhor e Salvador. Assim sendo, todos os que já se entregaram a Jesus são filhos de Deus e receberam a salvação e a vida de Deus. E um dos versículos mais desafiado-res dessa carta sobre viver a vida em Deus está no capítulo 2, mais precisamente, no versículo 6, que nos diz: “Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou. (1João 2.6)

Ao lermos esse versículo, percebemos o quão desafiador é viver de modo semelhante ao que Jesus viveu e como é grande a responsabilidade de refletir nosso Pai Celestial. Mas é isso que Ele espera de nós. E como seria viver à maneira que Deus espera? Vamos lá tratar disso de forma resumida.

Primeiro, é importante lembrar que Jesus viveu nesse mundo, mas amou muito mais a Deus. Ele deu tudo e fez tudo por amor ao Pai e a nós. Ele não pecou, não porque não foi tentado, conforme registrado em Mt 4.11, não porque sua carne não queria pecar, mas ele não o fez porque amava ao Pai mais que seus próprios desejos, e, como o Pai é Santo, Ele se manteve santo também.

Deus amou o mundo e a sua criação, em prin-cipal, o ser humano (Jo 3.16). E Jesus, o Filho de Deus, a semelhança do Pai amou tanto a criação e o ser humano que foi capaz de morrer por nós. Ele era tão parecido com o Pai que Ele disse aos seus discípulos : “O Pai e eu somos um.”(Jo 10.30); “...Quem me vê, vê o Pai! Então porque me pede para mostrar o Pai?” (Jo 14.9).

Podemos observar a presença de semelhança entre Jesus e o Pai nos seguintes aspectos do seu cará-ter e de sua conduta. Jesus amava como Pai amava, Ele era santo como o Pai era santo e Ele era Íntimo do Pai como o Pai espera que seus filhos sejam.

Para sermos semelhantes a Jesus precisamos ter uma vida de intimidade com ele para o conhecermos com profundidade, precisamos amar ao Pai como Ele amou também.

 

Pr. Cassio Botelho


quarta-feira, 29 de julho de 2020

Devocional: PERMANEÇAM FIRMES!

Eclesiastes 9.11-16

   Você já parou para pensar como nem sempre as coisas vão bem para pessoas boas? E como algumas pessoas que vi-vem fazendo o que é mal são bem sucedidas? É que na verdade nem sempre os mais preparados, fortes, velozes e prudentes são vitoriosos. A Bíblia afirma que o sol nasce sobre justos e injustos e realmente a chuva não cai apenas sobre as plantações dos fiéis e as tempestades nem sempre destelha apenas as ca-sas dos maus.

    O versículo 11, do texto de Eclesiastes citado acima diz que: “Tudo depende do tempo e do acaso”. A palavra acaso aqui quer dizer que Deus ordena as coisas de maneira inespera-da para nós, isso se define o porquê de ninguém saber o que acontecerá amanhã. Porém, não significa que tanto faz uma pessoa ser boa ou má. É claro que devemos ser prudentes, estu-diosos, trabalhadores e buscar fazer o bem a todos, porém, não podemos esperar que agindo assim somente coisas boas vão acontecer em nossas vidas. Da mesma forma podemos ter uma alimentação saudável e ainda assim contrairmos uma doença grave. Posso ser um bom funcionário e perder o emprego, ser um cristão e passar por muitas aflições (conforme Sl 34.19). Mesmo não entendendo porque passamos por algumas dificul-dades, podemos saber que: “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8.28).

    Nós não conhecemos o propósito de tudo, mas sabe-mos o final de tudo. Se na terra enfrentamos dificuldades terrí-veis, no céu nos aguarda a paz e a alegria sem fim. Por isso, mesmo sabendo que podemos passar por momentos complica-dos em nossa vida nesse mundo, no que depender de nós va-mos continuar fazendo o bem a todos e confiando no nosso Deus que é o autor da nossa vida e nos fez para sua glória. Ainda que passemos por muitas dores nesse mundo não podemos nos esquecer que as dores e as tribulações são temporárias, mas a paz e alegria que nos aguardam nunca terão fim.

 Pr. Cássio Botelho.


segunda-feira, 20 de julho de 2020

Devocional: Administrando os Dias

ADMINISTRANDO OS DIAS

  Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios,
mas como sábios, Remindo o tempo; porquanto os dias são
maus.” (Efésios 5:15-16).

  O tempo anda escasso para todo mundo. As atividades
se multiplicaram sobremaneira em nosso século e hoje
ninguém tem tempo a perder. Deus sabe disso e Jesus sentiu na
própria pele o passar dos dias debaixo do sol, portanto, ninguém
melhor que Ele para compreender nossas lutas diárias.
Lutamos contra o pecado (que nos veio por conta da natureza
humana), lutamos por nossa santificação, lutamos contra o diabo
e suas circunstâncias favoráveis ao pecado e lutamos por
nossa sobrevivência, pelo pão de cada dia para alimentar nossas
famílias. Definitivamente não é fácil.

  Diante de tantos compromissos inadiáveis e das lutas
que enfrentamos diariamente, a Bíblia nos adverte a respeito do
tempo e diz: “Portanto, vede prudentemente como andais, não
como néscios, mas como sábios, Remindo o tempo; porquanto
os dias são maus.” (Efésios 5:15-16).

  Você entendeu? Não podemos andar como ignorantes
(o mesmo que néscios), como alguém que não tem conhecimento
das coisas espirituais, mas devemos nos portar como
sábios e remir o tempo, porque os dias são maus. O que é
mesmo remir o tempo? O dicionário diz que remir é obter
novamente, é voltar a conseguir. É o mesmo que utilizá-lo com
sabedoria, aproveitando cada minuto de forma inteligente.

  Tem muita gente boa que se compromete com mil
coisas ao mesmo tempo, mas falha em compromissos sérios,
isso quando não chega atrasado e passa “debaixo da mesa”,
chega cedo para a próxima semana. Isso não é nada bom.

  Não somos mágicos e nem temos o dom de multiplicar
nossa presença, não podemos estar em dois lugares ao
mesmo tempo. Acontece que somos a única Bíblia de fácil leitura
e as pessoas nos observam, querem saber se o nosso Jesus
funciona mesmo e assim como não podemos comprometer o
Evangelho com vidas destruídas, não podemos decepcionar as
pessoas com nossos atrasos e esquecimentos.

  A questão central é que Deus não requer que façamos
o que está além de nossas possibilidades, mas Ele quer que
usemos nosso tempo com inteligência. Isso significa que não
precisamos virar escravos do relógio, mas que devemos administrar
o nosso dia de forma satisfatória. Remir o tempo é saber
qual a vontade de Deus para nossas vida diariamente, portanto,
aproveite/viva bem o seu tempo.

terça-feira, 2 de junho de 2020

Igreja Metodista no Brasil: Conheça sua estruturação bem como cargos e funções!


Igreja Metodista no Brasil: Conheça sua estruturação bem como cargos e funções!

CÂNONES: Conjunto de leis e regras que servem para instruir a vida da comunidade metodista em todos os setores em que esta se baseia. Desde seus direitos e deveres como membro, até como devem ser geridas as federações. *CONCíLIO: reuniões onde são decididos assuntos importantes para a vida da igreja. Temos concílios locais(da igreja local), distritais(do distrito), regionais(da região) e gerais( do país). CLAM: Coordenação Local de Ação Missionária. É uma reunião onde os lideres de ministério, missionários designados, tesouraria, secretaria, dentre outros se reunem para decidirem planos de ação para que a igreja possa caminhar na missão.
Também existem outros tipos de coordenações de ação missionára. São estes:
CODIAM-Coordenação Distrital de Coordenação Missionária
COREAM- Coordenação Regional de Ação Missionária
COGEAM -Coordenação Geral de Ação Missionária
(Fonte: cânones da igreja metodista)

FEDERAÇÃO: Tem como missão estimular, unir, orientar, auxiliar, capacitar e manter a unidade do trabalho dos grupos societários (sociedades) que existem para tratar de necessidades específicas dos grupos de pessoas em cada região eclesiástica. Atualmente, a Igreja Metodista possui 4 federações, que são: Federação de Homens(FMH), Federação de Mulheres(FMM), Federação de Jovens(FMJ) e a Federação de Juvenis (Femeju) .
*Diferença entre Jovens e juvenis: é contado como juvenil aquele que tem de 12 a 17 anos, e jovem, quem tem de 18 a 35.

CONFEDERAÇÃO: Tem a mesma função de uma federação, porém a nível nacional, englobando todas as federações. Também temos quatro confederações: A Confederação Metodista de Mulheres (CMM), Confederação Metodista de Homens (CMH), Confederação Metodista de Jovens, e a Confederação Metodista de Juvenis (COMEJU)

BISPO: O Bispo ou Episcopisa é um/a Presbítero/a eleito/a pelo Concílio Geral e consagrado/a de acordo com o Ritual da Igreja Metodista, responsável pela supervisão das atividades pastorais e administrativas, consagrar Bispos e Bispas e ordenar Presbíteros e Presbítera; zelar pela unidade de orientação doutrinária e pastoral da Igreja Metodista;Aautorizar o missionário designado e missionária designada a celebrar a cerimônia de matrimônio; Designar pessoas como missionárias locais e evangelistas para o exercício da função pastoral local, dentre várias outras funções.

PRESIDENTE: O presidente é o responsável pela federação, e representa a mesa diretora em todas as possíveis reuniões.

SD E SA: O Secretário/a Distrital e o Secretário/a Auxiliar, são responsáveis por auxiliar e cuidar mais de perto dos grupos do seu distrito, sendo assim, uma ponte entre a federação e as igrejas locais.

DISTRITOS: O território ocupado pela Igreja Metodista, no Brasil, divide-se em Regiões Eclesiásticas, Regiões Missionárias e Campos Missionários, estabelecidos pelo Concílio Geral, e subdivididos em Distritos e Igrejas Locais estabelecidos pelos Concílios Regionais. O Distrito é a área sob supervisão de um/a Superintendente Distrital e jurisdição do Concílio Distrital para integrar, articular e promover a ação missionária das Igrejas Locais.

REGIÕES ECLESIÁSTICAS: Atualmente, a Igrea Metodista no Brasil está subdividida administrativamente em oito regiões eclesiásticas. São elas:
1ª Região: Rio de Janeiro (Catete, Cascadura, Penha, Jacarépaguá, Caxias, São João de Meriti, Nilópolis, Nova Iguaçu, Realengo, Bangu, Campo Grande, Santa Cruz, Valença, Volta Redonda, Barra Mansa, Resende,Itatiaia, Itaguaí, Muriqui, Itacuruça e Paraty).
2ª Região: Rio Grande do Sul
3ª Região: São Paulo (Região Metropolitana, litoral, Vale do Paraíba e região de Sorocaba)
4ª Região: Minas Gerais e Espírito Santo
5ª Região: Mato Grosso do Sul, Interior de SP, Triângulo Mineiro mais duas cidades do Sul de Minas Gerais (Poços de Caldas e Campestre).
6ª Região: Santa Catarina e Paraná
7ª Região: Rio de Janeiro (Araruama, Búzios, Campos, Cabo Frio, Itaocara, Macaé, Magé, Niterói, São Gonçalo, Pádua, Petrópolis, Teresópolis e Três Rios).
8ª Região: Distrito Federal ,Goias , Mato Grosso e Tocantins.
REMA: Região Missionária da Amazônia
REMNE: Região Missionária do Nordeste

Cada Região Eclesiástica possui um bispo, suas federações e ministérios.

A metodista é dividida entre CLÉRIGOS e LEIGOS, onde os clérigos são os pastores e presbíteros, e os leigos são todos os outros membros, desde alguém que acabou de se batizar, até missionários e evangelistas.

Você tem DIREITOS, e eles são:
Participar da Ceia do Senhor e receber da Igreja os demais meios da graça; Pedir o batismo infantil para seus filhos e suas filhas e ser instruído sobre esse sacramento; Receber a bênção sobre seu casamento, depois de ser preparado ou preparada para esse ato; Participar de cursos de formação cristã, segundo orientação da Igreja Metodista; Votar e ser votado ou votada para ocupar cargos eletivos na Igreja Metodista; Receber assistência pastoral; Transferir-se para outra igreja local.

Mas também tem DEVERES, e eles são:
Testemunhar Jesus Cristo ao próximo com seus dons; Participar dos cultos públicos, da Escola Dominical (ED) e demais serviços da Igreja Metodista; Contribuir regularmente com dízimos e ofertas para a manutenção da Missão de Deus, por meio dos ministérios da Igreja Metodista; Pautar seus atos pelos princípios do Evangelho e pelas Doutrinas e Costumes da Igreja Metodista; Esforçar-se para iniciar trabalho metodista, onde o mesmo não exista; Reconhecer seu chamamento como ministro ou ministra de Deus para as diversas áreas da Missão; Exercer seus dons, participando dos ministérios e serviços da Igreja Metodista e da comunidade; Submeter-se à Disciplina Eclesiástica da Igreja Metodista.
Fonte: cânones da igreja metodista)

DEPARTAMENTO REGIONAL DE TRABALHO COM AS CRIANÇAS: Promover estudos para capacitação dos Coordenadores ou Coordenadoras locais de Trabalho com Crianças e outros/as obreiros/as especializados/as; c) estimular e coordenar atividades sociais, devocionais, esportivas e artísticas das crianças em nível regional.

A Educação é parte integrante da Missão da Igreja Metodista. Por meio dela a Igreja procura oferecer às pessoas e à comunidade o entendimento da Vida e da Sociedade. Isto acontece em três níveis: educação cristã, educação teológica e educação secular. Para atingir o objetivo desse ministério, necessitamos de uma formação adequada, com o envolvimento dos educadores e educadoras. Significa que além da formação acadêmica eles e elas precisam conhecer as raízes da proposta educacional metodista.

A tradição educacional Metodista remonta ao século XVIII na Inglaterra, quando John Wesley fundou a primeira escola Metodista, a Kingswood School, em 1748, até hoje em funcionamento.
Instituto Educacional Metodista Bispo Scilla Franco- O ISF promove Educação Teológica através de cursos livres, com o objetivo de capacitar discípulas e discípulos para a Missão. Programas como o POV (Programa de Orientação Vocacional) e Cursos como o CFE (Curso de Formação de Evangelistas) e o CFM (Curso de Formação Missionária) são desenvolvidos sistematicamente capacitando, orientando e contribuindo intensamente na ação e vocação missionária da região.
FaTeo- Com o oferecimento de cursos de graduação e especialização, a "FaTeo" tornou-se um centro de referência em educação teológica no Brasil e na América Latina, não apenas para a Igreja Metodista, mas também para outras confissões cristãs, uma vez que o currículo não fica restrito à confessionalidade metodista.
A metodista também possui outros centros de educação, tais como: Colégio Met.Bennett, Faculdade Granbery, Educação metodista do Sul, Centro Uni. Metodista Izabela Hendrix, unimep, etc

Além disso, para nós MISSÃO é essencialmente a tarefa mais importante no contexto do Cristianismo e faz parte do coração do Pai, pois “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho” (Jo 3.16a). Quando nos ocupamos daquilo que Deus ama, Ele cuida de todas as nossas necessidades. A missão de Deus está diretamente relacionada ao propósito de levar o alimento a um povo que não conhece a Cristo, o Pão da Vida.

A Metodista é uma igreja que tem o foco totalmente voltado para às missões, que entende o valor e a importância para o Reino, tanto que tem como lema: “Igreja Metodista, Comunidade Missionária a Serviço do Povo”. Na visão de que a Igreja deve sair de dentro das quatro paredes do templo, dispomos de vários projetos  e ministérios missionários, nacionais ou regionais. Alguns deles são:
Uma Semana pra Jesus; Um dia pra Jesus; Projeto Ribeirinhos, Projeto Panamá (executados pela Agencia Malta), Movimento Barnabé, Projeto Sombra e Água Fresca (SAF), Oferta Missionária(regional e Nacional), Barco Hospital Metodista (na Amazônia), discipulados, dentre muitos outros.
Temos também a Câmara Nacional de Expansão Missionária, que é formada por um/a representante de cada Região Eclesiástica e Missionária, e tem como objetivo promover formação, encontros, projetos e eventos voltados para a implantação de novas congregações e igrejas em locais que ainda não tem presença metodista.
Se aprofunde em conhecer cada um desses projetos, e os apoie!
(fonte: www.5re.metodista.org.br)

quinta-feira, 23 de abril de 2020

O Metodismo Segundo John Wesley, Parte 3: O que é JUSTIFICAÇÃO?



“Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça.” - Romanos 4:5

Poucos assuntos dentro do Cristianismo tem tanta importância – E, ao mesmo tempo, falta de compreensão – que a maneira pela qual os chamados por Deus são justificados (Rm 8:30). Importância, porque seria impossível ter paz tanto agora quanto na eternidade se a ira de Deus estivesse continuamente sobre nós como está sobre todos os injustos (Rm 1:18). Falta de compreensão, porque desde o tempo dos apóstolos heresias ja eram difundidas a respeito disso, e enganavam a muitos. Reconhecendo esse problema mesmo no século XVIII, John Wesley  prega um sermão intitulado “A Justificação pela Fé”:
“(...)Para fazer justiça, pelo que me toca, à vasta importância do assunto; para salvar os que sinceramente buscam a verdade da “vã disputa e contenda de palavras”; para esclarecer a confusão de pensamento em que tantos se têm abismado, em razão da discórdia existente, e para lhes dar verdadeiras e justas concepções acerca desse grande mistério de piedade, empreendo mostrar:

1.      Qual é o fundamento geral de toda a doutrina da justificação;
2.      O que é a justificação;
3.      Quais são os justificados; e
4.      Em que termos são eles justificados.


1.   (...)Este é, pois, o fundamento geral de toda a doutrina da justificação. Pelo pecado do primeiro Adão, que não somente era o pai, mas também o representante de todos nós, decaímos da graça; tornamo-nos todos filhos da ira, ou, na expressão do apóstolo, “o juízo veio sobre todos os homens para a condenação”. Da mesma forma, mediante o sacrifício pelo pecado, feito pelo segundo Adão, como nosso representante, Deus tão perfeitamente se reconciliou com todo o mundo, que com ele fez um novo pacto, de modo que, uma vez preenchida a simples condição imposta, “não há mais condenação” para nós, mas “somos justificados livremente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus”.(...)

2.  Mas, que é ser justificado? Que é justificação? Este é o segundo ponto que me proponho ventilar. Das observações que precederam, é evidente que a justificação não consiste em ser o homem desde agora transformado em justo. Isto é santificação, que por sua vez vem a ser na verdade, em alguma medida, o fruto imediato da justificação, sem deixar de ser, não obstante, outro dom de Deus, de natureza totalmente diversa. Um implica no que Deus faz por nós através de seu Filho; o outro se prende ao que o mesmo Deus opera em nós pelo seu Espírito.

A clara noção bíblica de justificação é o perdão de pecados. É o ato de Deus Pai, pelo qual, em atenção a propiciação feita pelo sangue de seu Filho, “mostra sua justiça (ou misericórdia), pela remissão dos pecados passados”. Deus não submeterá aquele pecador ao sofrimento merecido, porque o Filho de seu amor sofreu por ele. A essa altura somos “aceitos através do Bem-amado”, “reconciliados com Deus mediante seu sangue”; Deus nos ama, abençoa-nos e guarda-nos para o bem, tratando-nos como se nunca tivéssemos pecado.

3.  (...)Quais são os justificados? E o apóstolo expressamente responde: o ímpio: “Ele (Deus) justifica o ímpio”, o ímpio de toda espécie e categoria; e ninguém, senão o ímpio (...)“que não faz boas obras”, que nenhuma obra de justiça faz antes de ser justificado, que não faz qualquer coisa que seja boa, verdadeiramente virtuosa ou santa, mas somente pratica o mal, e isto continuamente. Seu coração é necessária, essencialmente mau, até que o amor de Deus nele seja derramado. Enquanto a árvore for má, assim serão os seus frutos, “porque a árvore má não pode dar bons frutos”. Todas as obras feitas antes da justificação não são boas, no sentido cristão, pelo fato de não resultarem da fé em Jesus Cristo (embora elas possam provir de alguma espécie de fé em Deus).

Parece que isto não é tomado na devida consideração por aqueles que tão veementemente afirmam que o homem deve ser santificado, isto é, santo, antes que seja justificado. Afirmar a precedência da santidade é dizer que o Cordeiro de Deus tira somente os pecados que previamente tenham sido tirados.

4.  (...)Mas, em que termos é então justificado aquele que, além de ímpio, não possuía obras até o tempo da justificação? Sob uma só condição, que é a fé: que ele creia “no que justifica o ímpio”. E “aquele que crê não é condenado”, pois que “passou da morte para a vida”.

(...)Ímpio que ouves ou lês estas palavras: tu, vil, desesperado, miserável pecador! Intimo-te, diante de Deus, o Juiz de todos, a ires direito a Ele, com toda a tua impiedade. Toma cuidado em não destruíres a tua própria alma, alegando tua maior ou menor justiça. Vai como injusto, culpado, perdido, destruído, merecendo o inferno e já para ele se inclinando; e então acharás graça à sua vista e saberás que Deus justifica o ímpio. Nesta qualidade serás levado ao sangue de aspersão, levado como perdido, abandonado, condenado pecador. Olha para Jesus! Ele é o Cordeiro de Deus, que tira teus pecados! Não alegues obras, nem justiça de tua parte; não apresentes humildade, nem contrição, nem sinceridade. Absolutamente! Isso na realidade seria negar o Senhor que te resgatou. Não! Menciona somente o sangue do pacto, o resgate pago pela tua alma orgulhosa, obstinada e pecadora. Quem és tu, que vês agora e temes tua impiedade íntima e exterior? Tu és o homem! Desejo-te para meu Senhor! Ambiciono-te para filho de Deus pela fé! O Senhor precisa de ti. Tu que temes estar destinado ao inferno estás, na realidade destinada a crescer na glória de Deus, na glória de sua livre graça, justificando o ímpio e o que não possuía obras. Oh! Vem depressa! Crê no Senhor Jesus, e tu, sim, tu, serás reconciliado com Deus!



Texo adaptado de: Igreja Metodista, Sermões de John Wesley, Sermão 5. Disponível em:




quarta-feira, 15 de abril de 2020

Série: O Metodismo Segundo John Wesley, Parte 2: Um Apelo ao Jejum e Oração




Depois de ter um encontro com o Espírito Santo, sendo impressionado pela ideia de conversão instantânea – Ou seja, imediata, que não aconteceu progressivamente em um longo período de tempo,  mas completamente em um instante – John Wesley continuou a aplicar sua disciplina em tudo, mas, dessa vez, tendo como base e motivação Deus e sua graça, e não a gratificação de seus próprios esforços.
A respeito desses constantes atos de renúncia da carne, ele assim escreveu: “ Enquanto cursava em Oxford... jejuávamos às quartas e às sextas feiras, como faziam os crentes primitivos em todos os lugares. Escreveu Epifânio (310 – 430 d.C): “Quem não sabe que o jejum das quartas e das sextas-feiras é observado pelos crentes do mundo inteiro?” Não sei por que eles guardavam essses dois dias, mas é boa a regra; se lhes servia, também me serve. Contudo, não quero dar a entender que o único tempo de jejuar seja esses dois dias da semana, porque muitas vezes é necessário jejuar mais do que dois dias. É necessário permanecer sozinho e na presença de Deus, enquanto jejuamos e oramos, para que Deus possa mostrar-nos a sua vontade e dar-nos direção. Nos dias de jejum devemos afastar-nos, o mais possível, de todo serviço, de fazer visitas e das diversões, apesar de essas coisas serem lícitas em outras ocasiões”.
Sobre esse período da vida de John Wesley, Orlando Boyer também escreve em seu livro Heróis da Fé: “ Enquanto estudava em Oxford, juntava-se a um pequeno grupo de estudantes para orar, estudar as Escrituras diariamente, jejuar às quartas e sextas-feiras, visitar os doentes e encarcerados e confortar os criminosos na hora da execução. Todas as manhãs e todas as noites, cada um passava uma hora orando sozinho em oculto. Durante as orações, paravam de vez em quando para observar se clamavam com o devido fervor. Mais tarde, três dos dos membros desse grupo tornaram-se famoso entre os crentes: John Wesley, Carlos Wesley e Jorge Whitefield.”
Também eram feitas vigílias que começam as 20 horas e continuavam até depois da meia noite – ou até cair o Espírito Santo sobre eles. Sobre uma dessas reuniões, ele conta: “Cerca das 3 horas da madrugada, enquanto perseverávamos em oração (Rm 12.12), o poder de Deus nos sobreveio de tal maneira que vradamos impulsionados de grande gozo e muitos caíram ao chão. A seguir, ao passar um pouco o temor e a surpresa que sentimos na presença da majestade divina, rompemos em uma só voz: “ Louvamos-te, ó Deus, aceitamos-te como Senhor”.
Apesar de sua fama, John Wesley tinha como maior cruz a perseguição por parte da “igreja” decadente. Foram denunciados como “falsos profetas”, “paroleiros”, “impostores arrogantes”, “homens destros na astúcia espiritual”, “fanáticos”, etc. Alegavam que sua pregação sobre justificação pela fé e santificação incomodava, pois “levou o povo a se levantar para cantar hinos às cinco da manhã”.
Durante o seu ministério, andou, em média, mais de sete mil quilômetros por ano para alcançar pontos de pregação. Seja debaixo de chuva, sol ou temporais de neve. Nunca perdeu o seu vigor, com 70 anos, pregava a um auditório de 30 mil pessoas, ao ar livre, sendo ouvido por todos (sem microfone, é claro). Segundo ele, um dos principais motivos de tal vigor se dava ao hábito de sempre ter orado as cinco da manhã e descansado livre de preocupações (não pela ausência das mesmas, mas pela fé que Deus as tinha sob controle).
A perseverança na oração e jejum é e sempre foi o segredo. Nisso reside a diferença no metodismo de Wesley: Reconhecer a dependência da presença de Deus, sobrenatural e sensível, não de hábitos religiosos. Essa sua força está disponível para todos quanto desejem mais de Deus.

quarta-feira, 8 de abril de 2020

Devocionais Semana Santa - QUARTA

QUARTA-FEIRA
1.Reúna as pessoas da sua casa, de preferência, ao redor da mesa;
2.Faça uma oração;
3.Leia Mateus 26:17-30 e Êxodo 6:6-7 e a devocional recomendada abaixo
4. Reflita sobre como será a vida eterna que Jesus prometeu aos que forem salvos

Devocional
Esta foi a terceira refeição da Páscoa que Jesus havia comido com os discípulos.
A refeição da Páscoa trazia o costume de beber quatro taças de vinho, cada uma
representando a promessa de quatro partes da redenção em Êxodo.
A primeira taça lembrava a promessa “Eu te tirarei”. Deus, o Pai, tirou os israelitas do Egito
como agora, Jesus, Seu Filho, tiraria todos os Seus filhos do pecado.
A segunda taça comemorava “Eu te livrarei da escravidão”. Os filhos de Israel foram libertados
da escravidão no Egito; Jesus, o Grande Emancipador, nos libertou da escravidão de satanás.
“Eu te redimi” foi a promessa da terceira taça. Deus resgatou os israelitas para a Terra
Prometida e agora, nós, os beneficiários da morte de Jesus, fomos redimidos a uma vida nova
e abundante!
A quarta taça simboliza a promessa: “Eu te tomarei como meu povo e serei o teu Deus”.
Jesus disse que Ele deixaria para beber desta quarta taça quando todos juntos celebrarmos no
Reino de Deus. Jesus estava comunicando a Sua família terrena que haveria um jantar de
reunião algum dia e que eles estariam lá.
Para Refletir
Se você aceitou a Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador, você estará lá também!
Jesus começará a celebração dando-lhe as boas-vindas em casa finalmente. Você verá Pedro
e Tiago... a mulher com o vaso de alabastro... e Lázaro! Você estará lá!
Naquela grande reunião, não haverá pecado ou sofrimento. Não haverá câncer, dores nas
costas ou enxaquecas. E você estará lá!
Quando todos se reunirem, Jesus tomará a quarta taça... aquela que Ele não terminou naquela
noite em Jerusalém. Na presença do Pai, Ele segurará a taça e uma alegria gloriosa encherá o
ar! Um grito retumbante ecoará das vigas do céu... mãos serão levantadas... o som do canto
encherá a atmosfera do céu! E você... estará lá!

Devocionais Semana Santa - TERÇA

TERÇA-FEIRA
1.Reúna as pessoas da sua casa, de preferência, ao redor da mesa;
2.Faça uma oração;
3.Leia João 12:1-6 e a devocional recomendada abaixo
4.Ore individualmente colocando diante de Deus as áreas em que você ainda é fraco e precisa
ser tratado.

Devocional
A palavra sem resposta "Por quê?!" ecoa em minha alma enquanto leio o relato trágico da
traição de Jesus por Judas.
Por quê?
Judas havia passado três anos com Jesus! Ele O viu curar corpos, tocar vidas destruídas e
ressuscitar os mortos. Judas ouvira o Evangelho do amor.
Por quê?
Judas riu e compartilhou a vida com Jesus. Judas viu a multiplicação milagrosa de pães e
peixes... ele viu um mar outrora furioso tornar-se calmo... e viu demônios fugirem à voz
Daquele que proclamou: "Haja luz!"
Por quê?!
Judas sequer tem um coração? Ele dirigiu-se aos chefes dos sacerdotes... eles não vieram a
ele. Ele foi até eles.
Sempre me perguntei se Judas traiu Jesus por causa do próprio vício. Eu me pergunto se
Judas foi obrigado a vender Jesus aos assassinos por causa de uma compulsão que ele nunca
foi capaz de vencer.
Judas estava encarregado da caixa de dinheiro e era conhecido entre os discípulos que Judas
muitas vezes saqueava do tesouro que deveria ser compartilhado. Não sabemos se os
discípulos confrontaram Judas ou se Jesus o confrontou. O que sabemos é que Judas tinha um
vício que nunca havia sido tratado.
Judas poderia ter levado sua fraqueza a Jesus! Ele poderia ter confessado, pedido perdão e
forças. Em vez disso, o vício enganoso e letal permaneceu escondido e, assim, dominou a
capacidade de Judas andar pela fé e não pela visão.
Para refletir
Você pode não vender Jesus por 30 moedas de prata, mas seus vícios e problemas farão com
que você faça escolhas erradas. Você fará coisas que o envergonhará e o conduzirá a um
caminho de remorso e culpa.
Satanás se aproveitará de sua fraqueza. Ele fez isso com Judas e fará isso com você.
Talvez seja hora de você fazer uma escolha que Judas nunca fez... ir a Jesus. Peça-lhe perdão
e forças. Você ficará surpreso em como isso vai mudar o final da sua história!

Devocionais Semana Santa - SEGUNDA

SEGUNDA FEIRA
1.Reúna as pessoas da sua casa, de preferência, ao redor da mesa;
2.Faça uma oração;
3.Leia Marcos 14:1-9 e a devocional recomendada abaixo
4.Responda as perguntas da reflexão
5. Se lembre de alguém que você ama e mande uma mensagem falando do amor de Jesus!
Devocional
Jesus amava as pessoas. Ele amava os doentes e os coxos... a prostituta e as crianças. Jesus
amou o seu grupo de irmãos... os 12, cujas vidas haviam se tornado tão intrinsecamente parte
da Sua.
Jesus também amou uma família particular que celebrava com Ele e muitas vezes cuidou Dele
enquanto viajava, e com quem Jesus chorou no dia em que ressuscitou Lázaro, seu irmão,
dentre os mortos.
De modo compreensível, Jesus passou algumas de suas últimas horas na terra com amigos
amados que se tornaram familiares para ele. Esses momentos eram indescritivelmente
queridos quando ele olhava com carinho para os rostos daqueles cujos nomes logo seriam
escritos não apenas em Seu coração, mas também em Suas mãos.
Enquanto jantavam juntos uma noite durante a última semana da vida de Jesus, Maria, a
mulher que passara tanto tempo aos pés de Jesus, aproximou-se Dele com uma herança de
família em suas mãos. Maria passara tempo aos pés de Jesus, maravilhada ouvindo a Sua
Palavra; ela passou tempo aos pés de Jesus em seus momentos mais sombrios, acreditando
que Jesus realizaria um milagre; e agora ela está de modo extravagante se doando a Seus
belos pés que logo estarão ensanguentados.
Maria quebrou o frasco de alabastro e derramou o perfume fragrante e caro sobre a cabeça de
Jesus. A quantia nesse vaso valia o salário de um ano inteiro e, no entanto, Maria despejou
generosamente sobre o corpo de seu Salvador.
Jesus morrerá como criminoso; apenas aos corpos de criminosos eram negados a unção de
especiarias e perfume após a morte. O ato singular de amor de Maria salvou-o da desgraça da
morte de um criminoso. Essa mulher quieta estava tão cheia de devoção e amor que não
considerou nenhum sacrifício grande demais para Jesus.

Para refletir
Você passará um tempo sincero com Jesus esta semana? Você permitirá que sua adoração
transborde em generosa doação ao contemplar o preço que Ele pagou por sua vida?